Nome científico: Ricinus communis L.
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(http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,ERT277389-18289,00.html)
Nomes comuns: Mamona, carrapateiro, carrapato, palma-cristi, rícino, bojureira, palma-de-cristo, mamoneira, tortago, castor.
Como atua no organismo: Ao ser inalada,ingerida ou injetada, a ricina entra nas células e se liga aos ribossomos, impedindo a produção de proteínas e levando a célula à morte.
Sinais clínicos: Os sinais mais comuns são vômitos, seguido por depressão, diarreia aquosa que frequentemente evolui para diarreia sanguinolenta, e dor abdominal. Pode ocorrer ainda anorexia, hematêmese, fraqueza, hipertermia ,ataxia, sialorreia, decúbito e taquicardia. Outros sinais menos frequentes incluem coma, tremores, convulsões, desidratação, palidez, dispneia, polidipsia ou anúria, melena, icterícia e vocalizações (ALBRETSEN; GWALTNEYBRANT; KAHN, 2000; FERNANDES;BACCARIN; MICHIMA, 2002; SOTO-BLANCO et al., 2002; ASLANI et al., 2007). Normalmente, os sinais se desenvolvem após 6 horas da ingestão, e a duração dos sinais geralmente varia de 1,5 a 5,5 dias (ALBRETSEN; GWALTNEY-BRANT; KAHN, 2000)
Quantidade Letal:Em torno de 20g de folhas frescas ou 2g de sementes por kg de pelo vivo, ou um quarto disso no caso de bezerro.
Diagnóstico: Quanto aos achados laboratoriais, a avaliação hematológica de animais intoxicados pode revelar elevação do volume globular, devido à desidratação e hipotensão; o perfil bioquímico sérico pode mostrar aumento das atividades de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e das concentrações de ureia e creatinina.
Tratamento: Não há antídotos disponíveis no mercado para este tipo de intoxicação (GARLAND; BAILEY,2006; HONG et al., 2011). A maneira mais eficaz detratamento da intoxicação por ricina seria a aplicação de soro de animais imunizados contra a ricina, porém, na prática isso é inviável (TOKARNIAet al., 2012). Foi verificado experimentalmente que o soro de animais imunizados contra a ricina podem ser utilizados para o tratamento (CLARKE; JACKSON, 1956), no entanto este soro não está disponível comercialmente no Brasil.A utilização de anticorpos monoclonais (PINCUS et al., 2011;REISLER; SMITH, 2012) e o uso de pequenas moléculas inibidoras (Retro-2) de ricina ainda estão em fase de estudo pré-clínico (REISLER; SMITH, 2012).
(http://www.genetatuape.com.br/site/intoxicacoes-por-plantas-parte-3-mamonacarrapateira/#.VQNOM_nF-BI)
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2001000100008 (Pesq. Vet. Bras. v.21 n.1 Rio de Janeiro jan./mar.2001)
http://www.uco.es/organiza/servicios/publica/az/php/articulo.php?codigo=1768.
http://www.researchgate.net/profile/Benito_Soto-Blanco/publication/263735380_Toxicidade_da_ricina_presente_nas_sementes_de_mamona_Toxicity_of_ricin_present_in_castor_bean_seeds/links/0deec53bca6cde7536000000.pdf.
Lorenzi, H. Plantas daninhas do Brasil: terrestre, aquáticas, parasitas, tóxicas e medicinais - 2º ed - Nova Odessa, SP. Editora Plantarum, 1991 - Página 179
Osweiler, Gary D. Toxicologia veterinária - Porto Alegre - ed. Artes médicas, 1998 - Página 411
Spinosa, Helenice de Souza. Toxicologia aplicada à medicina veterinária/ Barueri, SP: Manole, 2008
Artigo completo sobre a planta estudada: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/15034/pdf_339
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